A semana começou com mobilização dos servidores da saúde de Fortaleza (CE), que iniciaram greve para cobrar o direito à Educação Permanente. Nesta segunda-feira (20), a categoria ocupou a Rua Barão do Rio Branco, em frente à Secretaria Municipal da Saúde (SMS).
A manifestação é liderada pelo Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Ceará (Sindsaúde-CE), com o apoio do Sindifort (Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos do Município de Fortaleza. Também participaram da manifestação a CTB e a Intersindical.
O movimento tem recebido o apoio de outros sindicatos e de parlamentares. Entre as entidades que marcaram presença na atividade desta segunda-feira, estão o Sindiguardas, Sindiodonto, Siantrans e Sindicato dos Bancários.
Durante toda a manhã, os servidores protestaram com faixas e cartazes, com direito à paródia musical, com a “pisadinha da Educação Permanente”. Em alguns momentos, os manifestantes bloquearam a rua enquanto explicavam a motivação da greve. Por volta das 11h30, os servidores entraram na SMS e ocuparam todo o térreo do prédio. Depois da ocupação, uma comissão foi chamada para tratar sobre a demanda da categoria.
Integraram a comissão os vereadores Gabriel e Louise (mandato coletivo Nossa Cara), o diretor do Sindsaúde Quintino Neto, além de representante do Sindifort e dos servidores. Eles foram recebidos pela secretária municipal da saúde, Ana Estela, acompanhada de outros membros da gestão.
Ao final da reunião, os participantes passaram os informes. A secretária, mais uma vez, alegou uma limitação jurídica como dificuldade para atender à demanda dos servidores. Ela ficou de agendar uma reunião da categoria com o prefeito Sarto para o mais breve possível. Como resposta, os servidores decidiram manter a ocupação até que a prefeitura dê uma resposta concreta.
“Esperamos o bom senso do prefeito Sarto para atender aos servidores o quanto antes para que a greve seja encerrada com a garantia da inclusão desses profissionais na Política de Educação Permanente do município”, afirmou a presidente do Sindsaúde, Marta Brandão. “É inadmissível que a gestão, além de não conceder esse direito aos concursados de 2015, ainda ameace quem já tem esse direito.”
Com informações do Sindsaúde