O general-gagá Augusto Heleno está preocupado com a moral das tropas fascistas. Em vídeo postado na sexta-feira (10), o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) afirmou que os fiéis seguidores corneados com a patética “declaração à nação” do presidente Jair Bolsonaro, uma típica carta de arrego, “não podem desistir do Brasil”.
O milico disse entender que “alguns fatos deixaram muitos de nós desanimados”, mas insistiu: “Isso não pode acontecer”. Ele voltou a assustar o gado bolsonarista com o eterno fantasma do comunismo. “A esquerda, apesar de sua passagem desastrosa, segue unida e querendo voltar”, gaguejou o recalcado.
O general de pijama Augusto Heleno ainda garantiu que a carta foi um recuo tático e que não houve traição ao projeto original do neofascista. “Nosso presidente possui formidável senso político”, postou o bajulador endinheirado. “Vamos completar mil dias de governo sem nenhum escândalo de corrupção”, completou o farsante na maior caradura.
Rodrigo Constantino e outros corneados
O vídeo do general da GSI talvez tenha evitado o suicídio de Rodrigo Constantino, o ex-pateta da Veja e atual jagunço da rádio Ku Klux Pan. Ele andava magoado e deprimido. Logo após a carta, tuitou: “Dia 7: multidão nas ruas com pauta patriótica condena o arbítrio. Dia 9: Bolsonaro elogia China como essencial e pede desculpas ao STF. Game over”.
Outros bolsonaristas também estavam “desanimados”. Além de bajular os comunistas chineses e trair os caminhoneiros otários, o “frouxo e traidor” – segundo vários ex-seguidores – ainda divulgou a carta de arrego e telefonou para Alexandre de Moraes, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) xingado um dia antes.
Segundo o site Metrópoles e a Folha de S.Paulo, o telefonema do presidente “cagado” foi mediado por Michel Temer, o golpista traíra. “Nesta quinta-feira (9), Jair Bolsonaro mandou um avião a SP para levar Temer até Brasília. Durante conversa entre ambos, Temer ligou para Moraes, que foi indicado por ele para o STF, e passou o celular para Bolsonaro”, descreveu com ironia o jornal.
“Segundo quem acompanhou a conversa, o diálogo foi institucional e Bolsonaro adiantou o que divulgaria posteriormente na carta, escrita com a ajuda de Temer: que nunca teve a intenção de agredir, que foi afetado pelo calor do momento e que acredita na harmonia entre os Poderes”. Haja vídeos do general-gagá, aquele da musiquinha contra o Centrão, para convencer os bolsonaristas corneados.