Representantes de diversos sindicatos de Poços de Caldas e de cidades do sul de Minas Gerais se reuniram, nesta terça-feira (24), para debater as consequências da reforma administrativa no Encontro Sindical Contra a PEC 32. A atividade, que ocorreu de forma presencial, foi promovida pelo Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Poços de Caldas).
“Precisamos de uma grande mobilização da população para que a PEC não passe”, afirmou Valéria Morato, presidenta da CTB Minas. Valéria, que apresentou aos sindicalistas as particularidades da PEC 32, destacou a importância do serviço público na garantia de direitos: “se aprovada, a reforma vai afetar em primeiro lugar os mais pobres, que estão sem emprego e não têm condições de pagar por saúde e educação”.
Para Marieta Carneiro, presidenta do Sindserv, os servidores têm agora a missão de conscientizar a população sobre as consequências da Proposta. “Estamos acompanhando, a cada dia, a perda de nossos direitos trabalhistas”, disse. A dirigente ainda afirmou que a PEC 32 promove o sucateamento do serviço público: “é necessário que a sociedade entenda que não é apenas o servidor que perde, mas todos os brasileiros”.
Estiveram presentes representantes do Saaesul (Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar da Região Sul de Minas Gerais), Sinpro Minas (Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais), Sindvas (Sindicato dos Metalúrgicos de Santa Rita do Sapucaí), Sintisprev Poços de Caldas (Sindicatos dos Trabalhadores e Servidores da Previdência Social de Poços de Caldas), Sindsempa (Sindicato dos Servidores de Andradas), Sindcomerciarios de Poços de Caldas (Sindicato dos Comerciários de Poços de Caldas), Metabase Poços de Caldas (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Extração de Ferro e Metais Básicos de Poços de Caldas) e Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica).