O senador Flávio Bolsonaro, também apelidado carinhosamente de “Flávio Rachadinha”, está metido em mais um rolo. Segundo a revista Veja, o filhote 01 do presidente da República se reuniu com o empresário Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos – a empresa que intermediou a sinistra compra da vacina indiana Covaxin – e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano.
O encontro virtual, através de uma videoconferência, ocorreu em 13 de outubro de 2020 e constou da agenda oficial da instituição federal. Flávio Bolsonaro, Francisco Maximiano e Gustavo Montezano trataram dos negócios da XIS Internet Fibra, outra firma do proprietário da Precisa Medicamentos. O BNDES não explicou a razão da participação do senador.
Também sem explicar o motivo da sua presença, o pimpolho mimado reagiu indignado à “insinuação maldosa” da revista: “Eu o conheço, sim, de amigos em comum, como conheço milhares de pessoas. No entanto, não tenho nenhuma relação financeira com ele”. Francisco Maximiano é mais sujo do que pau de galinheiro. Baita amigão “em comum” do Flávio Rachadinha!
A folha corrida de Francisco Maximiano
Como lembra o site Metrópoles, “Maximiano tem histórico de contratos contestados por órgãos de investigação, além de ser alvo de processos judiciais de cobranças de dívidas. Desde 2012, ele também é sócio da Global Gestão em Saúde e atua em outras nove empresas, quatro delas do ramo da saúde”.
“A Global firmou contratos com o governo federal na época que Ricardo Barros (Progressistas-PR) era ministro da Saúde e vendeu remédios de alto custo ao Ministério da Saúde, mas não entregou. O prejuízo estimado é de R$ 20 milhões aos cofres públicos. O Ministério Público Federal move ação contra a empresa e cobra R$ 119 milhões por danos coletivos”.
“A mesma empresa foi multada em R$ 2,3 milhões pela Petrobras por não cumprir contrato de fornecimento de medicamentos a funcionários da estatal. A Precisa Medicamentos também é investigada pelo MPF na operação Falso Negativo, que apura a venda de testes rápidos contra a Covid-19 a preços superfaturados e qualidade inferior. O contrato fechado pela Precisa é de R$ 20 milhões”.