O assassinato do casal Paulo Colombiano e Catarina Galindo completou 11 anos nesta terça-feira (29) e os culpados seguem livres. Para denunciar a impunidade, familiares e amigos das vítimas promoveram um ato em frente ao Fórum Ruy Barbosa, em Salvador, respeitando as normas sanitárias de prevenção do coronavírus.
Ao longo de mais uma década, a família de Colombiano e Catarina denuncia a morosidade do sistema de justiça. O processo já tinha chegado à segunda instância e sofreu um revés em 2017, quando desembargadores da 2ª Turma da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) devolveram a sentença proferida em primeiro grau, que levava a júri popular os acusados.
Ao longo de 11 anos, familiares e amigos cobram punição dos culpados
A autoria dos crimes, que aconteceu em 2010, foi descoberta pela polícia em 2012 e é atribuída ao empresário e oficial aposentado da Polícia Militar Claudomiro César Ferreira Santana, ao seu irmão, o médico Cássio Antônio, apontados como mandantes, e aos funcionários dos dois, Adaílton de Jesus, Edilson Araújo e Wagner Lopes, que foram os executores.
Os dois irmãos eram proprietários da MasterMed, empresa do ramo de plano de saúde que tinha contrato com o Sindicato dos Rodoviários, onde Paulo Colombiano era tesoureiro e havia descoberto uma fraude milionária na prestação de serviços à entidade.
Fonte: Bancários BA