Por Anderson Pereira
Aumento do auxílio emergencial, vacinação em massa e o fim da Emenda Constitucional 95 que congelou os investimentos públicos por 20 anos. Essas são algumas das “bandeiras” defendidas pela CTB-MG, conforme disse a presidenta reeleita da Central, Valéria Morato, no dia 1º deste mês, durante a sua participação na live “Os desafios do movimento sindical”.
Além de Morato, participaram Ubiraci Oliveira, o Bira, da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB); Marcelino da Rocha, da Federação Interestadual dos Metalúrgicos e Metalúrgicas do Brasil (Fitmetal) e Renê Vicente, da CTB-SP. O encontro foi mediado pelo jornalista André Cintra.
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“Esse governo, além de não cuidar da saúde, promove a fome e a volta da inflação. Por isso, uma das lutas do movimento sindical é pelo retorno imediato do auxilio de R$ 600 por pessoa e 1.200 para as mães solteiras”, disse ela.
No início deste ano, Bolsonaro reduziu o pagamento do benefício para uma média de R$ 150 para pessoas sozinhas, R$ 250 para domicílios com mais de um morador e R$ 375 para mães solo (solteiras).
Valéria Morato também cobrou mais investimentos públicos em saúde e educação que foram congelados por 20 anos após a aprovação da Emenda Constitucional (EC) 95, apoiada pelo então presidente Michel Temer (MDB).
“O Estado precisa cumprir o seu papel constitucional que é investir nos serviços públicos. Imagina o que seria dos (as) brasileiros (as) se não fosse o SUS neste momento de pandemia? A tragédia seria muito maior. Por isso, precisamos lutar pelo fim dessa lei”, afirmou ela.
Assim como Jair Bolsonaro (sem partido), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) é um dos defensores dessa política nefasta para os (as) trabalhadores (as).
“Zema, fiel seguidor de Bolsonaro, também negou a pandemia do coronavírus. Tanto que, no início, ele (Zema) disse que o vírus precisava viajar pelo Estado. Hoje, temos quase 45 mil mortos pela doença”, lembrou a presidenta da CTB-MG.
Valéria Morato, que também é presidenta do Sindicato dos Professores das Escolas Particulares de Minas Gerais (SINPRO-MG), falou da luta de todos os (as) trabalhadores (as) da educação pela vacinação.
“Os professores, por exemplo, não pararam de trabalhar durante a pandemia. Fizemos das nossas casas, verdadeiras salas de aula. Nós queremos retornar presencialmente, mas com segurança”, disse ela.