Será aberto às 18 horas desta sexta-feira o 5º Encontro Estadual da CTB Minas. “Nossa tarefa primeira é resistir e lutar”, destaca a presidenta da entidade, professora Valéria Morato. Para assistir clique aqui
O congresso acontece de forma tranquila, observa a sindicalista, embora num momento histórico conturbado para a classe trabalhadora, marcado pela pandemia, a crise econômica, a destruição de direitos e retrocessos em todas as frentes.
“É importante realizar este encontro onde nós vamos reunir os trabalhadores do campo e da cidade para discutir o retrocesso e um plano de lutas para enfrentar este cenário. Temos um governo genocida e nossa tarefa prioritária é resistir e lutar”, afirmou a presidente da CTB/MG.
No estado a CTB enfrenta a política neoliberal do governador Romeu Zema, que tem uma agenda perversa de privatizações e quer entregar inclusive a educação pública para a iniciativa privada.
“Nós vamos discutir e elaborar um plano de luta no enfrentamento contra as privatizações e os ataques aos trabalhadores rurais, o desmatamento, a liberação de venenos”, afirmou Valéria Morato. Ela enfatizou que o encontro também deve contribuir para a intensificação da campanha nacional Fora Bolsonaro.
Balanço positivo
A presidenta da CTB deve ser reconduzida ao posto na plenária final do encontro, que ocorre na tarde deste sábado (28). O balanço que fez do mandato que liderou e se encerra na reunião é positivo.
“Esta foi uma gestão conturbada porque enfrentou tanto o golpe de 2016 quanto as reformas trabalhista e previdenciária, a terceirização irrestrita e desde o primeiro trimestre do ano passado a pandemia, que restringe nossas possibilidades de mobilização e manifestação”, ponderou.
Ainda assim, avalia, “conseguimos realizar grandes atos em unidade com as demais centrais em 2019 contra o desmonte da educação e contra a ofensiva reacionária do governo Bolsonaro”. Desde 2020, apesar da pandemia, “trabalhamos muito de forma remota”, conta.
“Investimos na formação dos dirigentes sindicais, promovendo lives quinzenalmente, mobilizamos contra a PEC 32, trabalhamos de forma remota, enfrentamos a pandemia e lutamos em defesa do Fundeb, da vacina, do auxílio emergencial de R$ 600,00, do emprego e da renda do nosso povo trabalhador. A CTB esteve sempre à frente das lutas, atuando em unidade com as demais centrais e os movimentos sociais”, arrematou.