Segundo informações veiculadas no Boletim do Emprego do Dieese os desligamentos por morte no emprego celetista cresceram vertiginosamente durante a pandemia, evidenciando que a classe trabalhadora é uma grande vítima da pandemia, que teve seus efeitos potencializados pela política sanitária genocida imposta ao Brasil por Jair Bolsonaro.
Como era de se esperar as categorias que não puderam parar de trabalhar presencialmente foram as que mais sofreram.
Médicos, enfermeiros e trabalhadores em atividades de educação e transporte são os mais afetados.
Entre os primeiros trimestres de 2020 e 2021, os desligamentos por morte do emprego celetista cresceram 71,6%.
Nas atividades de atenção à saúde humana, o crescimento foi de 75,9%.
Entre os médicos, os desligamentos por morte triplicaram e entre os enfermeiros, duplicaram.
O Amazonas foi o estado onde houve a maior ampliação desse tipo de desligamento: 437,7%.
Na educação, o crescimento foi de 106,7% e em transporte, armazenagem e correio, de 95,2%
Entre os primeiros trimestres de 2020 e 2021, os desligamentos dos empregos celetistas por morte no Brasil cresceram 71,6%, passando de 13,2 mil para 22,6 mil.
Nas atividades de atenção à saúde humana, o aumento foi de 75,9%, saindo de 498 para 876. Entre enfermeiros e médicos, a ampliação chegou a 116,0% e 204,0%, respectivamente.
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