A presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Governador Valadares (Sinsem-GV), Sandra Maria Perpétuo, defendeu, durante reunião que aconteceu na manhã de quarta-feira (12), na Secretaria Municipal de Educação (Smed), que a volta às aulas presenciais fossem adiadas para o segundo semestre.
Ela solicitou que fossem priorizados, neste momento, a vacinação de todos os profissionais da educação e a reestruturação das escolas municipais para evitar riscos na volta das atividades escolares.
A reunião contou com a presença do prefeito André Merlo e do secretário de Educação José Geraldo Prata, além de outros representantes da administração.
“O governo entendeu o posicionamento do sindicato e garantiu que vai estudar a proposta de manter a suspensão das aulas até o próximo semestre”, disse Sandra Perpétuo.
Para a presidente do Sinsem-GV, as ações propostas pelo sindicato são necessárias para controlar a disseminação do vírus nas escolas e proteger trabalhadores da educação e alunos contra a doença.
Na reunião, Sandra Perpétuo também informou que o sindicato decidiu ajuizar ação, já formulada desde o início dos trabalhos da atual diretoria, como forma de garantir que as aulas presenciais não retornem até que as medidas de proteção sejam implementadas pelo município.
“Temos que assegurar que professores, trabalhadores das escolas e estudantes tenham um ambiente protegido contra a propagação da covid. Por isso dialogamos hoje com o prefeito e secretário de educação, mostrando que o sindicato entende que esse não é o momento adequado para a retomada das aulas presenciais. O governo garantiu que vai estudar a proposta”, ressaltou a presidente do Sinsem-GV.
Pandemia em Minas
O Estado de Minas Gerais já registrou 36.122 mortes por Covid-19. De todas as 853 cidades mineiras, apenas 30 municípios não tiveram óbitos. O governador Romeu Zema (Novo), assim como o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), subestimou o vírus. No início da pandemia, por exemplo, Zema chegou a dizer que o vírus precisava “viajar um pouco”.
Em todo o país, o vírus já matou quase 450 mil pessoas.
Enquanto isso, a vacinação segue em ritmo lento.
CTB-MG com informações do Sinsem-GV