Em Campanha Salarial que esbarra na intransigência de Doria e Metrô, trabalhadores podem entrar em greve na próxima quarta-feira (12/5)
Os funcionários do Metrô estão sem reajuste salarial há dois anos. A empresa também não pagou a Participação nos Resultados (PR) dos anos 2019 e 2020. E agora, durante a Campanha Salarial, informou aos metroviários que eles perderão direitos e terão outros reduzidos.
Em três reuniões, os representantes do Metrô só confirmaram o arrocho salarial, calote nas PRs e retirada de mais direitos. É um desacato para os trabalhadores, que estão revoltados, pois não pararam de trabalhar durante a pandemia e acumulam ao menos 25 mortos por conta do novo coronavírus.
Uma assembleia on-line será realizada no dia 11/5 para decidir sobre a deflagração da greve. Ninguém ignora que a paralisação do Metrô afeta outros setores e ramos da economia.
É de se esperar que, a exemplo do que ocorreu no ano passado, o governador e a direção da empresa sejam sensibilizados pelo alerta da categoria e mudem de atitude. Em vez de acenar com arrocho dos salários e retirada de direitos, devem respeitar e valorizar os trabalhadores e trabalhadoras, atendendo suas justas reivindicações.