Por Thaís Mota – Jornal O Tempo
A Cemig aumentou o número de diretorias durante o governo de Romeu Zema (Novo) e elevou seu gasto com cargos na diretoria e conselhos. Em 2020, o aumento ultrapassou R$ 4,5 milhões com “pessoal-chave da administração”.
O aumento de cargos na administração da estatal de energia elétrica vai na contramão do discurso de crítica a altos salários e indicações políticas que elegeu o governador e que é tão caro ao Partido Novo e aos integrantes da atual gestão.
No final de 2018, ainda no período de transição para o atual governo, o hoje secretário geral do Estado, Mateus Simões, apresentou um relatório criticando o alto número de cargos de chefia preenchidos por indicações políticas na Cemig.
Segundo o Sindicato dos Eletricitários de Minas Gerais (Sindieletro-MG), até 2018, a Cemig tinha 11 diretorias estatutárias. Abaixo das diretorias estavam as superintendências e gerências, ocupadas por servidores de carreira.
Na gestão atual, uma reformulação foi feita ainda no primeiro ano de governo, reduzindo para sete o número de diretorias executivas. Em contrapartida, foram criadas oito diretorias adjuntas, que permitem a contratação de profissionais externos à empresa e sem necessidade de concurso público, totalizando 15 cargos de direção na estrutura da companhia.
Ainda segundo o sindicato, nenhum dos diretores adjuntos é funcionário de carreira da Cemig.
Além disso, em outubro do ano passado, o Conselho de Administração da Cemig aprovou a possibilidade de que até 40% dos cargos de gerência e superintendência também possam ser ocupados por não concursados, chamados pela empresa de “profissionais de mercado”.
Isso tem feito com que o número de contratados externos venha crescendo e o custo total com pessoal da alta cúpula também, após ter registrado uma queda considerável em 2019. Naquele ano, a estatal gastou R$ 32 milhões com “pessoal-chave da administração, composto pela Diretoria Executiva, Conselho Fiscal, Comitê de Auditoria e Conselho de Administração”.
No ano passado, o montante voltou a crescer, chegando a R$ 36,7 milhões.
A Cemig aumentou o número de diretorias durante o governo de Romeu Zema (Novo) e elevou seu gasto com cargos na diretoria e conselhos. Em 2020, o aumento ultrapassou R$ 4,5 milhões com “pessoal-chave da administração”.
O aumento de cargos na administração da estatal de energia elétrica vai na contramão do discurso de crítica a altos salários e indicações políticas que elegeu o governador e que é tão caro ao Partido Novo e aos integrantes da atual gestão.
No final de 2018, ainda no período de transição para o atual governo, o hoje secretário geral do Estado, Mateus Simões, apresentou um relatório criticando o alto número de cargos de chefia preenchidos por indicações políticas na Cemig.
Segundo o Sindicato dos Eletricitários de Minas Gerais (Sindieletro-MG), até 2018, a Cemig tinha 11 diretorias estatutárias. Abaixo das diretorias estavam as superintendências e gerências, ocupadas por servidores de carreira.
Na gestão atual, uma reformulação foi feita ainda no primeiro ano de governo, reduzindo para sete o número de diretorias executivas. Em contrapartida, foram criadas oito diretorias adjuntas, que permitem a contratação de profissionais externos à empresa e sem necessidade de concurso público, totalizando 15 cargos de direção na estrutura da companhia.
Ainda segundo o sindicato, nenhum dos diretores adjuntos é funcionário de carreira da Cemig.
Além disso, em outubro do ano passado, o Conselho de Administração da Cemig aprovou a possibilidade de que até 40% dos cargos de gerência e superintendência também possam ser ocupados por não concursados, chamados pela empresa de “profissionais de mercado”.
Isso tem feito com que o número de contratados externos venha crescendo e o custo total com pessoal da alta cúpula também, após ter registrado uma queda considerável em 2019. Naquele ano, a estatal gastou R$ 32 milhões com “pessoal-chave da administração, composto pela Diretoria Executiva, Conselho Fiscal, Comitê de Auditoria e Conselho de Administração”.
No ano passado, o montante voltou a crescer, chegando a R$ 36,7 milhões.
Tramitam na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) dois requerimentos para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar irregularidades na gestão da Cemig.
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