Eduardo Braga, outro postulante do MDB à relatoria, afirmou que atuará apenas como membro e que partido vai indicar o senador alagoano, desagravo de Jair Bolsonaro. Foi outra derrota do genocida que ocupa o Palácio do Planalto. Leia a matéria do jornalista Plinio Teodoro
O senador Eduardo Braga (MDB-AM) confirmou em entrevista à GloboNews na manhã desta sexta-feira (16) que o MDB vai indicar Renan Calheiros (MDB-AL) para ser o responsável pela relatoria da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19 – a CPI do Genocídio.
Braga seria a outra opção do partido para a relatoria da Comissão, mas afirmou que vai atuar “apenas como membro. Fico feliz com a lembrança do meu nome, mas o senador Renan Calheiros já vinha pleiteando essa demanda há mais tempo. Atuarei como membro da CPI”, disse Braga.
O senador Omar Aziz (PSD-AM), principal nome cotado para assumir a presidência da Comissão, já havia dito que não vê objeção em ter Renan Calheiros na relatoria do processo.
“Vamos investigar fatos, não pessoas. Os fatos é que vão nos levar as pessoas”, disse Aziz.
Com forte discurso contra o negacionismo, Aziz disse que, mais do que culpar pessoas, a CPI tem que se ocupar em estabelecer um protocolo para lidar com a pandemia da Covid-19, que segundo ele não terminará tão cedo, e outras que virão.
“Principalmente, a CPI tem que sair com uma proposta. Aquilo que os estados erraram, aquilo que o governo federal errou. Essa pandemia não vai passar. O congresso tem que adotar uma política, quando tiver uma pandemia que processos vamos ter que tomar”, afirmou.