Por Altamiro Borges
A deputada Bia Kicis (PSL-DF), a fascista indicada para presidir a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal, incitou na madrugada desta segunda-feira (29) o motim da PM na Bahia após confronto que resultou na morte do policial Wesley Soares Góes. A atitude da provocadora exige uma resposta imediata das forças democráticas. Ela será destituída da estratégica CCJ? A Comissão de Ética analisará a cassação do seu mandato? Ou todos serão cúmplices da fascistoide?
Segundo o noticiário, em um aparente surto psicótico, o soldado fardado e armado com fuzil e pistola foi no domingo ao Farol da Barra, um dos principais pontos turísticos de Salvador, e disparou tiros para o alto. Após quase quatro horas de negociação, ele abriu fogo contra o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), que reagiu – conforme mostram os vídeos. Socorrido, o policial morreu no Hospital Geral do Estado.
A excitação dos abutres bolsonaristas
A tragédia, que exige rigorosa apuração, excitou os abutres fascistas. Segundo reportagem da revista Fórum, “a reação dos bolsonaristas nas redes foi imediata e diversos grupos espalharam notícias falsas incitando o ódio contra o governo da Bahia, que tem o petista Rui Costa – inimigo de Bolsonaro – no comando”.
No início da madrugada, a provocadora Bia Kicis foi às redes sociais para difundir fake news e estimular a violência e o ódio. A presidente da CCJ postou que o policial morreu porque “disse não às ordens ilegais do governador Rui Costa da Bahia. Esse soldado é um herói”.
A fascistoide ainda estimulou o motim da polícia. “Agora a PM da Bahia parou. Chega de cumprir ordem ilegal”, disparou. Ela foi seguida no seu ato insano pelo deputado Soldado Prisco, conhecido provocador que tem um projeto na Assembleia Legislativa que concede o título de cidadão baiano ao “capetão” Bolsonaro.
Poucas horas depois, talvez alertada sobre as consequências do seu ato criminoso, Bia Kicis deletou a postagem dizendo que foi um “momento de emoção”. A valentona se acovardou rapidamente. A fascistinha da CCJ ficará impune?