Desempenho do país não deve nem recuperar o tombo do ano passado e o motivo é o desastre das políticas econômica e de saúde do governo Bolsonaro, explica diretor do Dieese
São Paulo – O desempenho da economia brasileira deixará o país entre os 10 piores da América Latina e Caribe, segundo relatório divulgado pelo Banco Mundial nesta segunda-feira (29). Espera-se que feche o ano positiva em 3%, saldo que não cobre nem o buraco do ano passado, quando o PIB brasileiro despenco em 4,1%. O motivo, segundo José Silvestre, diretor adjunto do Dieese, é a péssima condução do governo Bolsonaro tanto na economia como na saúde, que resulta em impactos na primeira. Silvestre falou na manhã desta terça-feira (30) ao Jornal Brasil Atual.
“(A projeção) revela a fragilidade da economia brasileira que vem de alguns anos e a forma como o governo vem tratando, por exemplo, a questão orçamentária”, afirma Silvestre. “A insistência na manutenção do teto de gastos e austeridade fiscal em um momento que precisaria de afrouxamento para fazer frente às premências colocadas pela crise sanitária.”
São Paulo – O desempenho da economia brasileira deixará o país entre os 10 piores da América Latina e Caribe, segundo relatório divulgado pelo Banco Mundial nesta segunda-feira (29). Espera-se que feche o ano positiva em 3%, saldo que não cobre nem o buraco do ano passado, quando o PIB brasileiro despenco em 4,1%. O motivo, segundo José Silvestre, diretor adjunto do Dieese, é a péssima condução do governo Bolsonaro tanto na economia como na saúde, que resulta em impactos na primeira. Silvestre falou na manhã desta terça-feira (30) ao Jornal Brasil Atual.
“(A projeção) revela a fragilidade da economia brasileira que vem de alguns anos e a forma como o governo vem tratando, por exemplo, a questão orçamentária”, afirma Silvestre. “A insistência na manutenção do teto de gastos e austeridade fiscal em um momento que precisaria de afrouxamento para fazer frente às premências colocadas pela crise sanitária.”
São Paulo – O desempenho da economia brasileira deixará o país entre os 10 piores da América Latina e Caribe, segundo relatório divulgado pelo Banco Mundial nesta segunda-feira (29). Espera-se que feche o ano positiva em 3%, saldo que não cobre nem o buraco do ano passado, quando o PIB brasileiro despenco em 4,1%. O motivo, segundo José Silvestre, diretor adjunto do Dieese, é a péssima condução do governo Bolsonaro tanto na economia como na saúde, que resulta em impactos na primeira. Silvestre falou na manhã desta terça-feira (30) ao Jornal Brasil Atual.
“(A projeção) revela a fragilidade da economia brasileira que vem de alguns anos e a forma como o governo vem tratando, por exemplo, a questão orçamentária”, afirma Silvestre. “A insistência na manutenção do teto de gastos e austeridade fiscal em um momento que precisaria de afrouxamento para fazer frente às premências colocadas pela crise sanitária.”
Silvestre citou o que chamou de “travas” impostas pela gestão Bolsonaro-Paulo Guedes: “Baixo investimento, aumento do desemprego, auxílio emergencial em um patamar muito menor do que o necessário. Não tem estímulos fiscais para o pequeno negócio. Não tem como a economia não continuar com a perspectiva de baixo crescimento, que sequer recupera o tombo do ano passado”.
O resultado do ponto de vista social, continua Silvestre, será o aumento da desigualdade e da miséria. “Uma coisa que está voltando, infelizmente, no nosso país, que é a fome, que havia sido praticamente extinta e tá voltando”. O analista destaca que o caminho para contornar o problema é por meio de medidas governamentais de estímulo, “mas não é o que a gente está observando”.
Vacinação
Um dos pontos que o Banco Mundial leva em conta para projetar o desempenho das economias é o ritmo de vacinação nos países. No Chile, por exemplo, pelo menos 30% da população já foi vacinada. Aqui no Brasil não chega a 8% o grupo que já recebeu a primeira dose, e a segunda foi aplicada em aproximadamente 3% dos brasileiros. O Uruguai também tem números melhores que o nosso. Foram vacinadas cerca de 13 pessoas a cada 100, quase o dobro do índice brasileiro. (7,79).
“Essa é uma questão fundamental. Quando maior o ritmo de vacinação, maior é a capacidade da economia se recuperar”, resume Silvestre. O analista lembra ainda que o governo Bolsonaro não quis comprar vacinas em meados do segundo semestre do ano passado, ao contrário de quase todos os outros países do mundo.
O diretor adjunto do Dieese diz ainda que, caso o Brasil já tivesse pelo menos um quarto da população vacinada, as projeções sobre o desempenho da economia brasileira seriam melhores. “E o mais grave. Você não recupera para o ano seguinte, né? Ou seja, em 2022 ainda vão ter os reflexos dessa lentidão da cobertura vacinal.”
“É uma dicotimia falsa essa que o governo colocou lá desde o início da pandemia, em março de 2020, entre saúde e economia. Ao contrário, essas duas coisas andam juntas e é isso que o Banco Mundial está falando. E isso é fato, os dados também revelam isso”, completa.
Fonte: RBA