Na 2ª feira (15) as Centrais Sindicais foram recebidas no Palácio dos Bandeirantes pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), para debater um conjunto de medidas e ações para o enfrentamento da pandemia. A vacinação para todos, o auxílio emergencial de R$ 600,00 e a preocupação com o desemprego foram os temas principais do encontro.
No encontro estiveram presentes Adilson Araújo, presidente da CTB, Sergio Nobre, presidente da CUT, Miguel Torres, presidente da Força Sindical, Ricardo Patah, presidente da UGT, Antônio Neto, presidente da CSB, e Nailton Francisco de Souza da Nova Central.
As Centrais prestaram solidariedade a luta travada pelos governadores que estão sofrendo ameaças, inclusive de morte, pelas medidas mais restritivas e necessárias que estão adotando agora no combate à pandemia da Covid-19.
Unidas, as entidades sindicais reforçaram junto ao governo de SP a pauta unificada das centrais sindicais por: vacinas já, garantia de emprego e renda para todos, pelo auxílio emergencial de R$ 600 reais. Em tempo, manifestaram que na condição crítica que segue várias cidades, exigindo medidas de lockdown e sem vacina, o retorno as aulas ficam inviabilizadas, e portanto a luta principal é a defesa da vida.
Diante da urgência do estado de calamidade as centrais pautaram a necessidade de aumentar do valor do auxílio emergencial, para R$ 600 – o governo federal vai editar uma medida provisória propondo um valor médio de R$ 150,00. Essa reivindicação é parte da pauta comum das centrais por vacina, auxílio emergêncial e emprego.
Também em pauta na reunião a importância do Bolsa Emprego para funcionar no Estado de SP, nesta crise da pandemia, com o mesmo alcance social e econômico do auxílio emergencial nacional, para garantir renda para os trabalhadores sem condições de exercer suas profissões.
Entre outras reivindicações a necessidade de um auxílio emergencial regional e o auxílio emergêncial aos micros e pequenos negócios, comtemplando bares e restaurantes, entre outros.
O momento é crítico e vai exigir maior comprometimento de toda a sociedade no enfrentamento da grave crise sanitária e a sua repercussão na vida social, econômica e política. A crise anuncia uma tragédia e todo o nosso esforço deve ser potencializado no combate a pandemia e na solidariedade a quem mais precisa, sobretudo, o apoio às populações mais carentes e vulneráveis.
O Governador João Doria se comprometeu em garantir a participação de representantes das centrais sindicais nas reuniões mensais de seu secretariado.