A tributação dos mais ricos seria capaz de financiar a expansão do valor e do número de beneficiários do Bolsa Família. As informações são do estudo realizado pelo Made-USP (Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades da Universidade de São Paulo), que ainda afirmou que através da taxação poderia ser reduzida em até 8,9% a desigualdade, acelerando a recuperação econômica com um impacto positivo no PIB (Produto Interno Bruto).
Através dos resultados do estudo, os pesquisadores puderam afirmaram que existe uma grande disparidade na proporção da renda consumida por cada estrato: enquanto os 10% mais pobres gastam cerca de 90% da renda adicional em consumo, o valor cai para 24% entre os 1% mais endinheirado. Se houvesse a tributação, o levantamento fez uma simulação demonstrando que para cada R$ 100,00 transferidos do 1% mais rico para os 30% mais pobres haveria expansão de R$ 106,70 na renda agregada.
Na mesma lógica, uma política de proteção social, como o auxílio emergencial, financiada a partir de tributos sobre o 1% mais rico, poderia assegurar a transferência de R$ 125,00 mensais para os 30% mais pobres.
Entretanto, o governo Bolsonaro, continua sendo pautado pelo mercado e grandes empresários, impedindo o acesso ao direito à renda e à dignidade humana. Tem sido nítido a intenção de perpetuar desigualdades sociais, além de acabar lentamente com programas que garantem a sobrevivência de milhares de brasileiros.