Presidente da CTB participa de seminário da campanha salarial dos vigilantes mineiros

As entidades representativas dos Vigilantes em Minas Gerais se reuniram em videoconferência na manhã desta terça-feira (20) para deflagrar a Campanha Salarial da categoria.

Na ocasião, o presidente da CTB, Adilson Araújo, analisou a conjuntura nacional, em que se insere a mobilização dos vigilantes, e os desafios e perspectivas do movimento sindical.

“A classe trabalhadora enfrenta uma situação difícil, marcada pela crise econômica, o desemprego em massa e a ofensiva do governo e dos patrões para destruir direitos e conquistas”, observou Araújo.

Na opinião do sindicalista a origem principal desta situação crítica, que influencia o clima das campanhas salariais, é a restauração da agenda neoliberal, iniciada no governo Temer e radicalizada por Jair Bolsonaro. “Precisamos construir uma maioria política para barrar o retrocesso”, afirmou.

Reivindicações

Além da conjuntura, os trabalhadores debateram “os acordos fechados por sindicatos da categoria em outros estados este ano e os desafios e dificuldades que devemos enfrentar na campanha”, informou o presidente do Sindicato dos Vigilantes de MG, Edilson Silva.

Segundo ele, a pauta de reivindicações da campanha deverá ser discutida posteriormente, em reunião agendada para o dia 27 de outubro.

“Na reunião da semana que vem, vamos apresentar o resultado da enquete feita pelo Sindicato em seu site, na qual os trabalhadores e trabalhadoras puderam opinar sobre quais devem ser as prioridades da campanha deste ano. Certamente, as sugestões vão nos ajudar muito na elaboração da pauta de reivindicações”, acredita Silva.

Além de diretores do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais, a reunião contou com a participação de dirigentes do Sindicato dos Vigilantes de Juiz de Fora, Sindicato dos Vigilantes de Montes Claros, Sindicato dos Vigilantes de Uberaba e Sindicato dos Vigilantes de Uberlândia.

Além do presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), marcaram presença na reunião dirigentes da Confederação Nacional dos Trabalhadores de Segurança Privada (Contrasp) e da Federação Interestadual dos Vigilantes (FITV), entidades às quais o Sindicato é filiado, além do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos em Minas Gerais (Dieese-MG).

Com informações de O vigilante