O quadro dos candidatos a prefeito de Porto Alegre foi definido no último fim de semana. Embora algumas convenções tenham sido marcadas para quarta-feira (16), eles já estavam decididos pelas direções partidárias. São 12 os candidatos, sendo que três são mulheres: Fernanda Melchionna (PSol), Juliana Brizola (PDT) e Manuela D’Ávila (PCdoB).
Um nome feminino, Carmem Flores (PSC), desistiu do pleito. Outra imprevisibilidade aconteceu com o candidato Gustavo Paim (PP), que havia retirado sua candidatura, alegando falta de apoio da direção nacional do partido, mas, pressionado pela direção estadual, voltou atrás na decisão ainda no sábado, na abertura da convenção.
Devido à pandemia, os atos foram todos virtuais com a participação dos dirigentes nas sedes e dos/as delegados/as de suas casas. A única novidade foi a convenção unificada PCdoB/PT, que foi uma verdadeira live comandada por Manuela D’Ávila(foto) e pelo seu vice, Miguel Rossetto. Os dois conversaram com eleitores e lideranças de todas as regiões da Capital, “entrando em suas casas”.
Na abertura do ato, um vídeo exibiu o apoio de figuras da música, cinema, literatura, TV, academia e da militância. Entre eles, Chico Buarque, Caetano Veloso, Boaventura Souza Santos, Luis Eduardo Soares, Leonardo Boff, Djamila Ribeiro, Jean Wyllys, Bela Gil, Jorge Furtado, Bruno Garcia, Mel Lisboa, Carol Proner, Maeve Jinkings, Márcia Tiburi, Celso Amorim e Eduardo Suplicy.
José Fortunati (PTB), João Derly (Republicanos) e Valter Nalgestein (PSD) também foram homologados. Juliana Brizola (PDT), tendo como vice Maria Luiza Loose (PSB), traz a novidade de ser a única chapa composta somente por mulheres.
Os dois candidatos que foram homologados nesta segunda-feira são: Sebastião Melo (MDB) e Júlio Flores (PSTU). Nelson Marchezan Junior (PSDB) deverá ser homologado nesta quarta-feira (16). O atual prefeito de Porto Alegre está sob um processo de impeachment, mas sua estratégia será prorrogar juridicamente ao máximo a decisão. O PSDB não tem plano B, somente o nome do atual prefeito.
Fonte: Brasil de Fato