No dia 31 de agosto de 2016, Dilma Rousseff, a primeira mulher eleita presidenta do Brasil em 2014 com 54 milhões de voto,s sofreu um golpe parlamentar, jurídico e midiático. “É uma data para ser repudiada”, afirmou Celina Arêas, secretária da Mulher Trabalhadora da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). “O golpe foi contra Dilma, o Brasil e a classe trabalhadora. Hoje temos em seu lugar um regime misógino, homofóbico e que ataca aos trabalhadores e as trabalhadoras”.
Em discurso após a decisão do Senado, Dilma ressaltou que a Casa decidiu rasgar a Constituição Federal. “Decidiram pela interrupção do mandato de uma Presidenta que não cometeu crime de responsabilidade. Condenaram uma inocente e consumaram um golpe parlamentar”, afirmou a presidenta.
Na opinião de Celina, é preciso repudiar o golpe ocorrido há quatro anos. “Nesse período, nós da classe trabalhadora, especialmente as mulheres, temos sofrido enormes perdas de direitos. São perdas históricas na questão trabalhista e na nossa emancipação”.
Railídia Carvalho