Por Francisca Rocha
Nestas terça-feira (25), a partir das 10 horas, o Senado Federal tem a importante missão de responder pelo Brasil e aprovar o novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) permanente e com mais recursos como foi aprovado pela Câmara dos Deputados, sem alterações.
O futuro do Brasil está ameaçado. Várias políticas de destruição das mais importantes conquistas de quem vive do trabalho estão levando o país de volta ao Mapa da Fome. A miséria cresce, o número de pobres aumenta e os muito ricos ganham bilhões com a crise que destrói sonhos e vidas.
Não se trata apenas da pandemia do coronavírus. É também. Mas a falta de compromisso com as áreas sociais e com o desenvolvimento soberano está levando o país a retrocessos impensáveis e que podem custar muito para a recuperação da nação brasileira se não dermos uma resposta imediata em defesa dos interesses nacionais.
Mas os senadores podem começar a dar um basta nos retrocessos e trazer de volta à ordem do dia os interesses nacionais e o orgulho de sermos brasileiros. Está nas mãos dos 81 senadores da República aprovar o Novo Fundeb para o povo brasileiro ter a chance de sonhar com o futuro.
O Brasil tem pressa de voltar a crescer e ser um país justo para todos os brasileiros. E a educação pública precisa do Fundeb para sobreviver e transformar o país numa nação voltada para o conhecimento e ser competitiva no mercado internacional.
Precisamos de ciência, de pesquisas e, principalmente de jovens que valorizem o saber e tenham afinidade com os interesses do país para melhorar a vida de todas as pessoas com sabedoria, solidariedade, justiça e liberdade.
Todas as nações que se desenvolveram com independência e soberania investiram maciçamente na educação pública e hoje são países com menos desigualdades. Ao contrário do Brasil, que é um dos mais desiguais do mundo.
Uma educação pública de qualidade pode fortalecer o seu povo e transformar o país em um lugar bom para se viver. Sem educação de qualidade não existe desenvolvimento autossustentável. Sem educação pública nenhum país vai para a frente.
Francisca Rocha é secretária de Assuntos Educacionais e Culturais do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), secretária de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação (CNTE) e dirigente da Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil, seção São Paulo (CTB-SP).