O Acordo Coletivo de 2019, com validade até 2021, dos trabalhadores e trabalhadoras dos correios está sob ataque. A direção da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) apresentou uma “proposta” que retira 70 das 79 cláusulas do Acordo. “Se a direção da empresa e o governo conseguirem impor o que querem, os ecetistas terão seus rendimentos médios reduzidos à metade”, afirmou comunicado da Federação Interestadual do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect).
Em reunião nesta segunda-feira (3) foi consenso entre as federações de trabalhadores a convocação de uma assembleia unificada de indicativo de greve para o dia 17 de agosto. No dia 14 de agosto o Supremo Tribunal Federal (STF) inicia o julgamento do processo aberto pela ECT. A empresa e o governo federal querem derrubar a validade do acordo até 2021 e o compartilhamento do convênio médico.
“A direção da empresa já deixou claro que seu objetivo é destruir os direitos que constam no Dissídio Coletivo resultante do julgamento no TST na Campanha Salarial de 2019”, avaliou texto no site do Findect. Naquele ano, a ECT recorreu ao TST e não acatando as decisões deste Tribunal se voltou para o STF, que concedeu liminar e começa a julgar o mérito da ação no dia 14.
Railídia Carvalho
Com informações da Findect
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