Greve dos cerca de 100 mil funcionários dos Correios está marcada para ter começar na próxima terça-feira (4). Mobilização tem como estopim os planos de privatização do governo Jair Bolsonaro e o corte de benefícios, como férias e licença maternidade
A greve dos funcionários dos Correios marcada para ter início na próxima terça-feira (4) teve como estopim os planos de privatização do governo Jair Bolsonaro e o corte de benefícios, acendeu a luz de alerta da direção da estatal que pretende levar o caso ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) para evitar a paralisação.
Com a mobilização, os funcionários querem impedir o corte de benefícios, como o adicional de férias de 70% , redução no valor do ticket alimentação, redução da remuneração referente as férias, redução do tempo de licença maternidade, entre outros pontos.
A alegação é que estes benefícios ficaram fora da realidade diante do contexto da atual pandemia do novo coronavírus e os cortes poderiam propiciar uma economia de R$ 600 milhões. Além disso, o ministro da Economia, Paulo Guedes, pretende incluir os Correios no plano de privatizações do governo Jair Bolsonaro já no próximo ano.
Segundo reportagem da CNN Brasil, a estatal diz que a circulação de informações erradas provocou “confusão nos empregados” e espera por uma baixa adesão dos cerca de 100 mil funcionários. Nesta quinta-feira (30), porém, os 31 sindicatos ligados à Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) rejeitaram unanimemente a proposta da direção e aprovaram a paralisação.
Fonte: Brasil 247