Em um desabafo nas redes sociais, a ex-cozinheira Léa Silva fez revelações constrangedoras sobre os jornalistas William Bonner e Fátima Bernardes, da Rede Globo. Ela trabalhou com os dois jornalistas no período em que eles eram casados.
Em um vídeo, Léa disse que sofreu grosserias por parte de Bonner e afirmou ainda que o choro de Fátima, a respeito da morte do menino Miguel, que caiu de um prédio em Recife por culpa da patroa de sua mãe, “soou falso”.
– Vendo a Fátima entrevistar a mãe do Miguel, chorando, fazendo caras e bocas, fiquei aqui pensando: será que ela lembra que eu, que era cozinheira dela, salvei o filho dela de ser queimado? Acho que ela não lembra. Podia ter deixado o garoto se queimar todo. Pelo contrário, só recebi desaforo do marido dela. Ele se viu ofendido, achou que eu chamei o filho dele de cachorro porque eu pedi para colocar uma portinhola na cozinha. Então eu, a pessoa que é preta, podia ter deixado o filho da patroa se ferrar, mas não. Eu atravessei na frente da panela para o Vinícius não se queimar – falou.
Atualmente, Léa é dona do restaurante Laje da Tia Léa, no Vidigal, Rio de Janeiro.
A forma preconceituosa e arrogante com que o âncora do Jornal Nacional, William Bonner, se relacionava com a ex-doméstica revela o verdadeiro caráter do jornalista global, racista e hostil ao povo. Traduz a conduta odiosa das chamadas elites com os mais pobres e em especial com os negros.
A bem da verdade, só na aparência o comportamento do âncora em casa difere daquele que transparece na telinha. Fiel intérprete dos interesses e da ideologia do patrão (a poderosa família Marinho), Bonner pratica um jornalismo reacionário que teve papel central no golpe de Estado de 2016, coroado em 2018 pela eleição de Jair Bolsonaro. Quem acompanha o noticiário com olhos críticos conhecem o papel da Globo e sabem bem disto. Seu racismo não surpreende, a não ser incautos e mal informados.
Será que vão rebater Léa Silva ou farão ouvidos moucos?
Com informações da pleno.news