Belo Horizonte (MG) registrou nessa segunda-feira, o segundo dia consecutivo de manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O governador Romeu Zema (Partido Novo) também foi alvo dos protestos.
Usando máscaras para se protegerem da pandemia do novo coronavírus, os manifestantes reuniram-se na Praça da Liberdade – um dos cartões postais da cidade – e depois caminharam até a Praça Sete, região central de Belo Horizonte.
Uma das principais reivindicações contra Zema é o constante atraso no pagamento dos servidores públicos que atinge todas as categorias.
Em relação ao presidente, os manifestantes gritavam palavras de ordem como “Dr. Eu não me engano, Bolsonaro é miliciano/Recua fascista, recua!/O poder popular está na rua”. Manifestações contra Jair Bolsonaro têm acontecido em vários Estados do país.
Os manifestantes também pedem o fim do racismo, assim como tem acontecido nos EUA após o assassinato de George Floyd pela polícia.
No domingo, os protestos reuniram partidos políticos, movimentos populares e torcidas organizadas antifascistas de Atlético, Cruzeiro e América.
No mesmo dia, Bolsonaro participou de mais uma manifestação em Brasília que pedia intervenção militar, o fechamento do Congresso Nacional e do STF.