Por Marcos Aurélio Ruy
A noite desta quinta-feira (28) promete. A organização não governamental Artists for Amazonia (Artistas pela Amazônia) promove uma live às 21h em defesa dos guardiões da maior biodiversidade do mundo numa única floresta, os povos indígenas, ameaçados pela gestão Bolsonaro.
O tema da live é “Artistas pela Amazônia: Protegendo os Protetores” (Artists United for Amazonia: Protecting the Protectors), com transmissão no Brasil, pelo Facebook (https://www.facebook.com/events/3172826376102654) e pelo site da ONG (artistsforamazonia.org). Não perca esta oportunidade.
Participam da live artistas como Maria Gadú, Wagner Moura, Ivan Lins, Jane Fonda, Barbra Streisand, Carlos Santana, Leonardo DiCaprio, Morgan Freeman, Peter Gabriel, Dona Chaplin, Sting & Trudie Styler, os cientistas Carlos Nobre, Leila Salazar-Lopez, Jane Goodal, Thomas Lovejoy, Wade Davis e Jean Michel Costeau e lideranças indígenas como Nina Gualinga, Sonia Guajajara, Gregório Mirabal, Lizardo Cauper e outros.
O mundo se move para defender os povos indígenas da maior floresta tropical do mundo devido ao aumento da violência contra esses povos sob o desgoverno de Jair Bolsonaro.
As terras indígenas estão sendo invadidas, lideranças desses povos sendo assassinadas e a Covid-19 representa uma séria ameaça de extinção desses povos já tão maltratados em muitas épocas da história do Brasil.
“A live pretende chamar a atenção de todo mundo para a necessidade de defender a vida dos povos indígenas”, afirma Raimunda Gomes (Doquinha), secretária de Comunicação da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil.
Também levantará recursos, através de doações, para o Fundo Emergencial da Amazônia que conta com indígenas em sua governança e apoia as comunidades indígenas no bioma amazônico (Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela).
“As constantes ameaças à vida dos povos indígenas, sob a selvageria bolsonarista, nos remete à necessidade de ajudá-los a superar a pandemia e manter suas terras a salvo. Eles precisam de nós e nós da sua cultura e da sua defesa da natureza”, destaca Doquinha.