Não foi o primeiro plano elaborado pelo imperialismo com a participação do golpista Juan Guaidó para derrubar Nicolás Maduro e usurpar a Presidência, Em 30 de abril do ano passado, um rumoroso processo golpista também foi frustrado pela ação do governo e das Forças Armadas. Pau mandado de Washington, Guaidó é um líder desmoralizado, que não goza de apoio interno.
O jornal norte-americano The Washington Post publicou uma reportagem na quarta-feira (6) com detalhes sobre o plano comandado por Juan Guaidó, líder da oposição na Venezuela, para dar um golpe e sequestrar o atual presidente do país, Nicolás Maduro.
De acordo com o Washington Post, Guaidó e outros líderes da oposição teriam planejado desde outubro com uma empresa de segurança americana uma operação de 213 milhões de dólares para invadir o país e derrubar Maduro.
O principal documento que comprova a mobilização é um plano de 42 páginas cujo objetivo principal era a realização de “uma operação para capturar/ deter/ remover Nicolás Maduro… remover o regime atual e instalar o reconhecido presidente venezuelano, Juan Guaidó”.
O plano tinha como base um “acordo de serviços gerais de 16 de outubro de 2019 entre a República Bolivariana da Venezuela [sob] Juan Gerardo Guiado (sic), presidente interino, e a Silvercorps, [no estado americano da] Flórida”.
O jornal confirma que o “acordo de serviços gerais” para o serviço conta com as assinaturas de Guaidó e de dois de seus aliados, o deputado Sergio Vergara e o consultor político Juan José Rendon.
Rendon já confirmou que assinou um contrato com o ex-militar norte-americano, Jordan Goudreau, de 42 anos, veterano das Forças Especiais do Exército dos Estados Unidos e proprietário da empresa norte-americana.
Ainda de acordo com o Post, o plano envolvia mais do que os principais objetivos de derrubar Maduro e seus aliados O “acordo de serviços gerais” indicava ainda que a Silvercorps aconselharia ex-soldados venezuelanos na operação. As equipes entrariam clandestinamente na Venezuela e formariam grupos que se distribuiriam pelo país para ocupar as principais instalações de petróleo e edifícios estratégicos.
Com informações da jornalista Luisa Fragão, na Fórum /