Escárnio. Essa é uma das palavras que melhor definem o posicionamento da Funai (Fundação Nacional do Índio) em favor de Jair Bolsonaro. O órgão agora está a serviço de uma política genocida contra os povos nativos, que têm seus direitos assegurados pela Constituição.
A Funai ataca duramente os direitos dos povos indígenas, além já ter se posicionado contra a demarcação de terras e também acusar os nativos de queimadas na Amazônia.
Enquanto Bolsonaro defende a expansão do agronegócio e da mineração a qualquer custo, a Funai, que sofre ingerência do governo, agora diz que a eleição dele “representou uma ruptura e a rejeição do povo brasileiro às políticas públicas socialistas que estavam sendo implantadas pelo Governo Federal desde 2003”.
“O resultado destes anos de política indigenista socialista no Brasil, com todo seu assistencialismo e paternalismo explícitos, pode ser resumido na situação de pobreza, dependência e exclusão em que se encontram atualmente os povos indígenas brasileiros”, diz o texto. “Devemos dar um voto de confiança às novas ideias e projetos de sucesso para o etnodesenvolvimento do indígena brasileiro, elemento fundamental do povo brasileiro”.
Sobre a interferência de Bolsonaro na Funai, vale ressaltar que a Justiça Federal suspendeu a nomeação do militar de carreira José Magalhães Pinto para o posto de coordenador regional da instituição em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
Os cargos dessa natureza sempre foram livres de interferência, mas a nota já é reflexo das tentativas de aparelhamento impostas por um governo marcado pela aversão aos direitos humanos, vassalo dos EUA, do chamado agronegócio e dos grandes capitalistas nacionais e estrangeiros.
Leia a íntegra da nota divulgada pela Funai:
É do conhecimento público que a vitória do Presidente Jair Messias Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2018 representou uma ruptura e a rejeição do povo brasileiro às políticas públicas socialistas que estavam sendo implantadas pelo Governo Federal desde 2003.
Nestes quase 20 anos de administração socialista no Governo Federal, a política indigenista brasileira restringiu-se ao assistencialismo subserviente e ao paternalismo explicito, com o aplauso, a complacência e a participação de ONGs e grupos religiosos ligados à Teologia da Libertação, de matriz marxista, capitaneados pelo Bispo mexicano Samuel Ruiz. O resultado destes anos de política indigenista socialista no Brasil, com todo seu assistencialismo e paternalismo explícitos, pode ser resumido na situação de pobreza, dependência e exclusão em que se encontram atualmente os povos indígenas brasileiros.
Por tudo isto, a FUNAI vem a público repudiar as palavras do Secretário-Executivo do Conselho Indigenista Missionário – CIMI, Sr. Antônio Eduardo de Oliveira, que com seu discurso carregado de rancor político pela derrota eleitoral de 2018, envolvendo seu estamento político-ideológico, ataca o Governo Federal eleito de forma legítima e democrática através do voto de quase 58 milhões de brasileiros. Seu discurso intenta desqualificar a FUNAI, o INCRA, o IBAMA e a AGU, tudo em prol da velha política indigenista socialista, assistencialista e de paternalismo, a qual já causou tantas desgraças aos indígenas brasileiros.
Vale registrar que o acervo probatório reunido durante a CPI FUNAI e INCRA, conduzida pela Câmara dos Deputados, além do indiciamento de integrantes do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), indicou a suspeita de que a entidade tem recebido vultosos recursos internacionais que, em tese, seriam utilizados para induzir, incitar e fomentar a conflituosidade no campo, mediante ações coordenadas e voltadas para a prática de invasões de propriedades, colocando em risco a vida de indígenas e não indígenas, conforme já reconhecido pelo Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região: “O caso em tela versa sobre movimento organizado de invasão de terras, coordenado e fomentado por organizações não governamentais, que se apresenta normalmente com o seguinte modus operandi: esbulho possessório caracterizado por atos violentos como incêndio de edificações, destruição de plantações, cercas e maquinários, de modo a inviabilizar a continuidade de atividade agrícola, seguido da chegada de mulheres, idosos e crianças com o fim de criar uma contingência social de ocupação indígena, à margem da lei, que, ao final, serve de subsídio para que se negue a reintegração de posse” (SLAT 0016216-60.2013.4.03.0000/MS – TRF da 3ª Região).
O povo brasileiro escolheu uma nova política indigenista com a eleição do Presidente da República Jair Messias Bolsonaro e em respeito a esta escolha, legítima e democrática, ressalte-se, todos devemos dar um voto de confiança às novas ideias e projetos de sucesso para o etnodesenvolvimento do indígena brasileiro, elemento fundamental do povo brasileiro.
Com informações do 247