Unidade ampla e essencial na defesa da democracia e dos direitos
Diante de tão profunda crise politica, econômica e institucional, as Centrais Sindicais estão unidas numa programação inédita neste 1º de Maio, o Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, a exemplo da unidade em torno da vitoriosa luta contra a MP 905, reunindo lideranças de inúmeras organizações sociais de defesa da democracia e dos direitos dos trabalhadores.
Os primeiros passos foram dados, fortalecemos a unidade e neste 1º de Maio voltaremos a mostrar a importância de uma frente que reúna todas as forças na defesa da democracia, sem perder a perspectiva dos direitos históricos dos trabalhadores. Somar forças neste momento é fundamental.
Assim como é preciso que trabalhadoras e trabalhadores sejam ouvidos e contribuam de forma efetiva, a exemplo do que já vem sendo feito nas periferias para o enfrentamento da dramática crise sanitária, econômica e de retirada de direitos, para que a democracia seja construída por meio da luta dos trabalhadores.
Afinal, a defesa da vida, dos direitos sociais e da democracia são fundamentais na luta contra a fome e a opressão da classe trabalhadora. Atualmente, a postura do Governo Federal está na contramão de qualquer debate no mundo da ciência, condenando os trabalhadores ao extermínio diante da pandemia do corona vírus – COVID-19 e da ganância predatória de parte dos empresários, ao defenderem o fi m do isolamento e o retorno imediato ao trabalho, zombando da inteligência da classe trabalhadora.
Como se isso não bastasse, o governo Bolsonaro insiste em atacar e retirar direitos dos trabalhadores de forma covarde, em um momento de pandemia mundial, de retração da produção e da fragilidade das pessoas diante de um inimigo invisível, correndo risco de morte ou da perda de seus entes queridos, num ambiente em que não há perspectiva de retomada imediata da economia mundial.
Além do mais, vivemos sob ameaça constante de destruição, aniquilação da democracia atacada pelo governo Bolsonaro e seus seguidores, que insistem em propor a volta do maldito AI-5, instrumento repressivo da Ditadura Militar de ataque às instituições do Estado e à Constituição, deixando claro seu fetiche de submissão aos Estados Unidos e ao capital internacional.
Em Minas Gerais, o governo Zema, alucinado, fantasioso e subalterno ao governo Bolsonaro, vive no mundo da lua para atender a caprichos pessoais, agindo inescrupulosamente como um parasita, sempre aproveitando da conjuntura desfavorável para levar vantagens. Em âmbito nacional, vemos a ameaça permanente à democracia e a retirada de direitos; em Minas, a venda do patrimônio do povo mineiro é tratada como um verdadeiro mantra.
Querem entregar a Cemig, a Copasa e a Codemig a preço de banana e em verdadeiro crime de lesa pátria, enquanto insistem nos atrasos de salários dos trabalhadores da rede pública estadual. Nesta conjuntura adversa, as Centrais Sindicais têm importantes contribuições a dar ao fortalecimento de nosso país e na proteção aos trabalhadores, assim como no enfrentamento à COVID-19 e à luta pelo emprego e renda dos trabalhadores.
Em defesa da vida, da democracia, de oportunidades de trabalho e garantia de renda para todas as trabalhadoras e trabalhadores, insistiremos na luta e na busca incessante do diálogo como mecanismo para superação da crise, sem perder a identidade da classe trabalhadora.
Salve o 1º de Maio! Salve a classe trabalhadora!
O manifesto é assinado pela CTB, UGT, Força Sindical, NCST, CSB, CGTB, Intersindical e Pública