“Os últimos episódios, definitivamente, incluem Moro na relação dos mais perigosos Ministros da Justiça da história. Vários presidentes tiveram, ou no Ministério da Justiça ou na Casa Civil, grandes juristas, com papel relevante nas negociações políticas com empresas e com o Judiciário – e na repressão. Alfredo Buzaid, Gama e Silva, Vicente Rao, autor da Lei de Segurança Nacional de 1935, Francisco Campos, autor da Polaca, a Constituição do Estado Novo. No governo Lula, Márcio Thomas Bastos desempenhou papel da maior relevância, que ía muito além da segurança pública”, escreve Nassif.
“Poucos foram tão exemplarmente medíocres como Sérgio Moro. Mas, por conta de tempos igualmente medíocres, foi alçado à condição de liderança da ultradireita”.