Intensifica-se em todo as regiões do Brasil a mobilização das centrais sindicais e dos movimentos sociais para o 8 de Março, o Dia Internacional da Mulher, que neste ano deve levantar duas bandeiras prioritárias: Democracia e Igualdade.
Desde o golpe de 2016 contra a primeira mulher eleita presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, a jovem e ainda frágil democracia brasileira, que a rigor nasceu após a derrubada da ditadura militar em 1985, está sob feroz ataque das forças conservadoras.
A ofensiva autoritária foi radicalizada pelo presidente Jair Bolsonaro, um líder da extrema direita com notória inclinação fascista que inspira o ato convocado (com respaldo do Executivo) para o próximo dia 15 contra o Congresso Nacional e o Superior Tribunal do Trabalho (TST) com claras conotações golpistas.
Diante disto, a defesa da democracia ganhou centralidade no país e requer amplas mobilizações de massa ao lado da constituição de uma poderosa frente contra o autoritarismo.
Ao lado da defesa da democracia será reiterada a luta contra a gritante desigualdade social, que atinge de forma ainda mais gritante e escandalosa as mulheres, que conforme indicam as informações do Dieese reproduzidas abaixo.
O capitalismo estimula e usa a desigualdade em detrimento das mulheres, bem como dos negros e outros segmentos da nossa sociedade, com o objetivo de aumentar o grau de exploração da classe trabalhadora, fazendo da discriminação uma fonte de lucros.
Ocorrerão manifestações em todas as capitais dos estados brasileiros, além de inúmeras cidades. Veja abaixo: