As Centrais Sindicais vão realizar na próxima sexta-feira (14) atos nos postos do INSS em diversas cidades do País, em defesa da Previdência Social, melhorias no atendimento e serviços do INSS e solidariedade aos trabalhadores e trabalhadoras do instituto.
Em São Paulo, haverá concentração às 9 horas na Agência da Rua Cel. Xavier de Toledo, 280, centro. Na sequência da concentração está prevista uma caminhada até a Superintendência do INSS no Viaduto Santa Efigênia.
Sucateamento e privatização
Os sindicalistas conclamam à participação de todos os trabalhadores e trabalhadoras nos atos, que serão organizados em diversas cidades do País. Milhões de brasileiros estão sendo prejudicados em seus pedidos de aposentadoria ou licença, em função de uma política deliberada de sucateamento do INSS, que serve ao propósito de privatização da Previdência advogada pelo ministro Paulo Guedes.
As centrais apelam a todos os dirigentes e ativistas dos sindicatos, federações e confederações para comparecerem aos locais dos atos com faixas e bandeiras para reforçar esta mobilização.
O presidente da CTB, Adilson Araújo, ressaltou a necessidade de denunciar à população “os ataques covardes do governo Bolsonaro aos direitos da classe trabalhadora, particularmente no que diz respeito à Previdência Social Pública, que querem liquidar para privatizar e encher as burras de banqueiros e especuladores do sistema financeiro”.
“É indispensável persistir com as manifestações e mobilizar o povo para barrar o retrocesso que está em curso no país”, alerta o líder sindical. “Precisamos despertar a consciência de classe nas massas trabalhadoras e o caminho que temos para isto é a luta”.
Araújo criticou também a militarização do instituto. “Diante dos protestos contra as filas absurdas que se formaram por falta de funcionários nos postos e demora excessiva na avaliação dos pedidos de aposentadoria Bolsonaro decide militarizar o INSS, alocando efetivos das Forças Armadas para o atendimento. Trata-se de uma falsa solução, cujo objetivo é aumetar a presença e o protagonismo de militares no governo, é a crescente militarização do Estado, que não condiz com a democracia.”
Quem tem consciência de classe não pode deixar de comparecer. A orientação das centrais sindicais é que atos do gênero sejam realizados em todo o páís.