Dois mil e vinte inicia um novo ano, porém os problemas presentes no cotidiano dos brasileiros permanecem sem nenhuma medida devida sendo tomada para solucioná-los.
A taxa de desemprego, embora apresente leve queda, continua alta e castiga principalmente a juventude trabalhadora. As novas contratações realizadas após a vigência da reforma trabalhista ampliam a precarização das relações trabalhistas, em detrimento do trabalho decente.
Dezenas de milhões de trabalhadores e trabalhadoras vivem na informalidade, com salários baixíssimos e a margem da legislação trabalhista. Na economia, a agenda entreguista acelera o processo de desindustrialização e desnacionalização.
Vemos um descontentamento geral em relação aos altos índices de desemprego casado à retirada de direitos trabalhista. O movimento sindical também é alvo da ofensiva das forças reacionárias.
O presidente da República quer entregar nossas estatais, na contramão dos interesses e da opinião do povo brasileiro, o que constitui séria ameaça à soberania nacional. Uma política de desmonte do Estado brasileiro esetá sendo imposta por Jair Bolsonaro e Paulo Guedes, com a cumplicidade dos poderes Legislativo e Judiciário.
No setor educacional, o Enem – prova com objetivo de universalizar o acesso às universidades federais e garantir bolsas nas universidades privadas aos estudantes de baixa renda – virou um caos. Com notas equivocadas, resultados de seleção errados, Bolsonaro se limitou a assistir de longe a confusão que atingiu 3,9 milhões de estudantes.
Durante agenda em São Paulo, Bolsonaro participará na próxima segunda-feira (03/02) de um encontro, e almoço, com Paulo Skaf e o empresariado paulista.
Tanto os trabalhadores, de todas as centrais sindicais, quanto os estudantes da UNE, Ubes e Anpg ocuparão a faixada do prédio, localizado na Avenida Paulista, para cobrar respeito aos direitos sociais e medidas efetivas para frear a desindustralização, combater o desemprego e reduzir as desigualdades sociais.
O ato terá início às 9 horas da manhã, no vão livre do Masp e seguirá até os portões da Fiesp.
Por Angela Meyer