Num dos acontecimentos mais emblemáticos da Segunda Guerra Mundial, as tropas soviéticas entraram em Auschwitz, no sul da Polônia, em 27 de janeiro de 1945, onde mais de 1,1 milhão de pessoas foram exterminadas pelo regime nazista. Uma cerimônia que reuniu sobreviventes lembrou segunda-feira os 75 anos da liberação do campo de concentração, considerado um dos principais símbolos do genocídio dos judeus.
Neste tempo em o nazi-fascismo ressurge ameaçadoramente no mundo e tem no governo de Jair Bolsonaro um notório representante, é bom relembrar a histórica façanha, o real papel dos comunistas, deturpado e obscurecido pelas forças conservadoras e os crimes contra a humanidade cometidos pela extrema direita, que como hoje foi fortemente apoiada pela grande burguesia e uma massa de indivíduos empobrecidos pela ressaca da Grande Depressão e as indenizações impostas pelo Tratado de Versalhes, desnorteada e entorpecida pela poderosa máquina de propaganda enganosa, que disseminava os Fake News da época.
Apenas por volta de 7 mil prisioneiros tinham sobrevivido em péssimas condições de saúde e psicológicas. Entre eles, estavam cerca de 500 crianças.
Os sobreviventes estavam extremamente magros e exaustos. Poucos conseguiam ficar de pé, muitos estavam deitados no chão, apáticos.
Mais de 1,1 milhão de pessoas morreram em Auschwitz-Birkenau. Os judeus constituiam a maioria, vindos principalmente da Hungria, Polônia, Itália, Bélgica, França, Holanda, Grécia, Croácia, Rússia, Áustria e Alemanha. Mas muitos comunistas soviéticos e poloneses, ciganos e pessoas de outras etnias tiveram destino semelhante.
Os prisioneiros chegavam ao campo de concentração em trens sem janelas, banheiros ou comida. Logo ao chegar, eram divididos entre quem poderia trabalhar e quem deveria ser morto imediatamente.
Eles eram torturados e submetidos a trabalhos forçados até a exaustão. Quem não estava apto a trabalhar, era encaminhado às câmaras de gás Zyklon-B. Não sem razão, os assassinatos, torturas e barbaridades cometidas pelos nazistas nos campos de concentração foram e são considerados como crimes contra a humanidade.
Conforme sugere o ator Zé de Abreu não é possível conciliar com os fascistas, que desprezam a democracia, defendem a tortura, a censura e a repressão ao mesmo tempo em que praticam uma política econômica a serviço do grande capital e ostensivamente hostil aos interesses da classe trabalhadora e do povo brasileiro. “Não respeito fascistas, nem quem os apoia”, declarou o renomado ator. Está coberto de razão.
Com informações do G1