A professora Rosa Mônica, presidenta do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Santana do Araguaia (Sintesa), trava forte luta para que a Secretaria de Educação e Prefeitura Municipal realizem a distribuição de 60% dos recursos dos precatórios do FUNDEF à categoria educacional.
As diversas atividades do Sintesa, em 2019, foram marcadas por atos e caminhadas pelas ruas da cidade, reuniões com lideranças sindicais, políticas e sociais em Santana e Belém.
E em uma ação judicial com o bloqueio nas contas do município no valor R$ 29.888.767,98 para garantir que os recursos sejam destinados em forma de rateios aos professores e professoras da educação básica, seus legítimos destinatários, afirmou a sindicalista.
As reivindicações do Sindicato têm desagradado o prefeito José Rodrigues de Miranda, “Zé do Quinca”, referente a aplicação dos recursos dos precatórios do FUNDEF na valorização da categoria e da educação pública e de qualidade social de Santana do Araguaia versus seu uso sem vinculação com os educadores, como defende a Administração.
Rosa Mônica informou que na última quinta-feira (19), o Sindicato afixou várias faixas pelas ruas e avenidas da cidade denunciando a gestão e reivindicando a aplicação dos recursos na educação e valorização de seus profissionais.
No entanto, na madrugada do dia 20/12, por volta das 2hs da manhã, todas as faixas foram lançadas pelo muro de sua residência, quebrando a cerca elétrica e danificando objetos em seu quintal.
O fato demostrou um ato de violência e ameaças a sua pessoa e a atividade e a liberdade sindical. Rosa Mônica, registrou ocorrência policial para investigação do ocorrido.
Cleber Rezende, presidente da CTB/Pará, considerou o episódio uma grave prática antissindical contra o Sintesa e uma ameaça a sua presidenta, Rosa Mônica.
Rezende, informou que tomará as providências jurídicas e políticas para apuração do ocorrido e na garantia da plena atividade do Sindicato, da segurança de sua dirigente, bem como que os trabalhadores/as possam ter acesso aos recursos dos precatórios.
A professora Rosa Mônica, informou que busca a todo tempo negociações administrativas com o gestor municipal para efetuar o rateio dos 60% das verbas dos precatórios do Fundef aos trabalhadores/as em educação e a valorização do sistema educacional local.
Para a presidenta do Sintesa, as perseguições da Administração contra o Sindicato e a categoria, as práticas antissindicais e as ameaças não calará e nem intimidará sua diretoria e nem limitará as ações do Sindicato.
Rosa, espera uma apuração célere dos fatos e responsabilização dos culpados. Para ela, o acompanhamento da CTB/Pará, em Belém, poderá agilizar as investigações. E finaliza, a luta continua!