Se aposentar está bem mais difícil, com o início da Emenda Constitucional 103/2019. A ampliação da idade mínima e do tempo de contribuição para o trabalhador requerer o benefício coloca em risco a sustentabilidade da Previdência pública.
O governo Bolsonaro e a grande mídia
falam que as mudanças vão gerar uma economia bilionária aos cofres públicos.
Mentira. Na verdade, os R$ 800 bilhões que devem ser poupados são de
direitos retirados dos trabalhadores.
A partir da agora, o valor das
aposentadorias e das pensões acima do salário mínimo vai diminuir
consideravelmente. Isso porque a nova lei inclui todos os salários de
contribuição desde 1994 ou do início do período contributivo, sem desprezar os
20% menores, reduzindo o benefício das novas aposentadorias.
O Dieese destaca que mesmo os
trabalhadores que se encaixam nas regras de transição terão de trabalhar mais
tempo para conseguir se aposentar, e com valores inferiores aos que receberiam
pelas regras antigas.
Como um efeito dominó, a nova realidade vai diminuir o dinheiro em circulação na economia nacional afetando também a geração de emprego e a arrecadação da Previdência pública. Quem puder, deve migrar para a previdência privada, mantida pelo bancos. No fim das contas, as organizações financeiras é que serão beneficiadas.