Se tem um setor que não tem do que reclamar é o sistema financeiro. No Brasil, com tanta exploração, o lucro é certo. No terceiro trimestre de 2019, o Santander obteve lucro líquido de R$ 3,705 bilhões, alta de 19,2% na comparação com idêntico período de 2018.
O negócio é “tão bom” que o resultado superou a expectativa dos analistas. O ganho apontado era de R$ 3,674 bilhões. Já o lucro societário ficou em R$ 3,608 bilhões entre julho e setembro, com crescimento de 18,7% em relação ao terceiro trimestre do ano passado.
A margem financeira bruta do terceiro maior banco privado do país em ativos somou R$ 11,676 bilhões. As receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias contabilizaram R$ 4,750 bilhões, elevação anual de 14,9%. Também foi registrado avanço de 1,1% em relação ao segundo trimestre deste ano.
O Santander Brasil terminou setembro com R$ 408,686 bilhões na carteira de crédito ampliada, crescimento de 3,7% no trimestre e de 7,3% em um ano.
Enquanto aumenta a lucratividade, o banco tem pisado na bola com os funcionários e clientes. Estuda retirar portas giratórias das agências, o que torna o ambiente ainda mais inseguro, além disso, a gestão do banco é pautada no assédio, na cobrança por metas e na pressão desordenada.