Na manhã do último sábado, 7 de setembro, a militância da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB Pará, participaram da marcha do Grito dos Excluídos, na capital paraense, Belém.
A defesa da soberania nacional, da Amazônia, dos povos indígenas, ribeirinhos, das águas e do campo e da cidade, defesa dos direitos humanos, da educação e contra os cortes das verbas da área educacional, o contundente posicionamento da classe trabalhadora contra a Reforma da Previdência e por desenvolvimento com geração de empregos foram as principais bandeiras dos participantes do 25° Grito dos Excluídos, neste ano de 2019.
O Pará é o estado mais atingido com as queimadas da floresta amazônica, palco da violência no campo com assassinato de lideranças rurais e defensores dos direitos humanos, com presença de trabalho análogo a escravidão. Vivemos num
Estado rico e de profundas desigualdades sociais e regionais, o que exige lutas por mudanças na realidade estrutural para colocar o Estado a serviço da maioria de seu povo, possibilitando desenvolvimento e distribuição de renda com redução das desigualdades sociais que assola os paraenses.
Outro fator relevante e defendido no grito dos excluídos foi à biodiversidade na flora e fauna amazônica, que encontra ameaça com as ações governamentais, a partir da gestão do presidente Jair Bolsonaro, que estimula as queimadas e devastação das florestas para beneficiar os latifundiários, grileiros de terras e madeireiros, sem levar em consideração as reais necessidades da maioria do povo amazônida por justa social, com reforma agrária e fortalecimento das potencialidades e vocações regionais peculiares do Pará e da Amazônia.
A CTB e seus Sindicatos filiados estiveram presentes com suas bandeiras, defendendo a retomada do desenvolvimento, da geração de empregos, levando a voz contra as privatizações das estatais e reafirmando a importância da democracia, da soberania do Brasil e da Amazônia para os amazônidas e o conjunto dos brasileiros e brasileiras.