13 de agosto é o dia da Greve Nacional da Educação. Convocada por professores, estudantes e o pessoal técnico-administrativos, a paralisação será temperada por manifestações que prometem sacudir as capitais e centenas de outras cidades do país.
Na pauta do movimento constam a defesa de mais verbas para a Educação pública, contra o corte de verbas e desmonte que o governo Bolsonaro está provocando, bem como pela liberdade de cátedra e contra a chama Escola Sem Partido.
A CTB, junto com as demais centrais sindicais e os movimentos sociais, também vão engrossar as manifestações e levarão às ruas faixas e bandeiras contra a reforma da Previdência, o desemprego e a redução de direitos e salários.
“Orientamos todas as entidades filiadas e a militância cetebista a mobilizar as bases para os atos que estão programados para esta terça-feira”, declarou o presidente da Central, Adilson Araújo.
“O Brasil está à beira do precipício, a economia caminha para a recessão, temos mais de 13 milhões de desempregados buscando uma ocupação somado a 5 milhões que desistiram de procurar emprego e um governo submisso aos EUA que não faz nada para reverter a situação, favorecer a retomada do crescimento econômico e a redução do desemprego”, ressaltou.
Para fazer frente a esta situação “é imperioso ocupar as ruas”, acrescentou Araújo. “Vamos dar continuidade às grandes mobilizações dos dias 15 de maio, 30 de maio e 14 de junho. As eleições primárias realizadas domingo (11) na Argentina mostram o descontentamento do povo lá com a obra de restauração neoliberal do governo Macri. Sei que aqui também grassa a insatisfação e vamos demonstrar isto nesta terça”, finalizou.