Entre novembro de 2018 e maio deste ano, mais de 3 milhões de brasileiros ficaram sem atendimento médico. Resultado do ataque do governo aos profissionais cubanos do programa Mais Médicos, que ocasionou na saída deles, através do rompimento dos contratos firmados com a Opas (Organização Pan Americana de Saúde).
Os municípios sofrem com a falta dos médicos da Estratégia de Saúde da Família, pois as vagas dos editais lançados pelo governo ainda não foram preenchidas. Os profissionais selecionados não assumem as vagas em aberto e os repasses chegam, muitas vezes, a apenas 30% do valor previsto para que as prefeituras mantenham o programa.
Segundo o Ministério da Saúde, a reposição dos profissionais no programa Mais Médicos acontece somente em cidades mais vulneráveis, em geral pequenas, e nos distritos sanitários indígenas. A nota do órgão ainda ressaltou que um novo edital está sendo preparado com o intuito de ampliar o atendimento nos locais com níveis elevados de vulnerabilidade.
Com informações de bancariosbahia.org.br