As graves denúncias divulgadas pelo site investigativo The Intercept de que o juiz de primeira instância Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol armaram e coordenaram uma farsa na Operação Lava Jato para condenar Lula e tira-lo da disputa eleitoral à presidência da República dão mais força à greve geral desta sexta-feira (14/06), quando trabalhadores prometem parar o país.
O clima já era de perspectiva de um grande movimento por causa da reforma da Previdência e do corte das verbas na educação. Agora, os novos episódios do cenário político nacional botam mais lenha na fogueira e colocam em xeque também o governo Bolsonaro, eleito por conta do impedimento de Lula.
Inclusive, a Primeira e a Segunda turma do STF (Supremo Tribunal Federal) convocaram sessões extraordinárias para a manhã desta terça-feira (11/06) que podem definir o futuro do ex-presidente e anular todo o processo do triplex e do sítio de Atibaia. Até o início da tarde desta segunda-feira (10/06) mais de 100 juristas pediram a soltura imediata de Lula e o afastamento de Deltan Dallagnol da Lava Jato.
A notícia caiu como uma bomba no meio dos trabalhadores e do movimento sindical e dá novo ânimo à resistência democrática. Também ganhou repercussão internacional considerável.
Segundo a denúncia do The Intercept, além de forjar a prisão do ex-presidente e conseguir mudar o resultado da eleição presidencial de 2018, Moro aceitou orientação do PSDB para abrir novas fases da Lava Jato.
Há suspeitas até de que a trama envolveria um ex-presidente e políticos de outras nações. Mas essa outra face oculta da Operação isso só será conhecido nas próximas reportagens que o The Intercept deve divulgar.
Com informações de bancáriosbahia.org.br