Jair Bolsonaro mais uma vez mandou um recado ao brasileiro que precisa de apoio do governo. Não conte com medidas capazes de reduzir as desigualdades sociais do país. Pelo contrário. Se depender do presidente, as diferenças vão aumentar.
Ao falar sobre a medida provisória que suspende a cobrança de bagagem em voos domésticos e internacionais, Bolsonaro foi categórico. “Eu fui convencido a vetar o dispositivo. Não só porque é do PT. Se bem que é um indicativo. Os caras são socialistas, comunistas, são estatizantes. Eles gostam de pobre”.
Na verdade, não é só de pobre que Bolsonaro não gosta. Ele não gosta do Brasil. Até aqui mostra total submissão aos Estados Unidos. Prometeu entregar as empresas estatais ao grande capital internacional. Quer empurrar “goela abaixo” do trabalhador uma reforma da Previdência que beneficia os bancos e empobrece a população. Atende ao lobby da indústria armamentista, das empresas aéreas, dos ruralistas.
Enquanto isso, o país afunda cada vez mais. A recessão econômica continua brutal, resultado da incapacidade do governo. O PIB (Produto Interno Bruto) encerrou o trimestre com contração de 0,2%. Mais de 13 milhões de pessoas estão sem trabalho e outras 28,4 milhões estão subutilizadas.
Com informações bancariosbahia.org.br