Mobilização para a greve geral chega ao chão de fábrica

A mobilização para a greve geral convocada pelas centrais sindicais para 14 de junho não se limita às direções dos sindicatos. Já chegou às bases e está agitando o chão das fábricas. Na manhã desta sexta-feira operários da Assa Abloy em Salvador (BA) realizaram uma assembleia em que debateram a proposta da reforma da Previdência do governo Bolsonaro e aprovaram a participação na greve geral.

A categoria também está reivindicando o pagamento de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e cesta básica. Dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos da Bahia estão empenhados em esclarecer para os trabalhadores e trabalhadoras o real conteúdo da reforma da Previdência, que além de impor sérios retrocessos nas normas que regulam as aposentadorias aponta para a privatização do sistema previdenciário através da capitalização, que levou aposentados do Chile à miséria, recebendo menos da metade do salário mínimo, e provocou notável aumento do suicídio de idosos.

CTB/MG

Também na manhã desta sexta (24) a presidenta da CTB-MG, Valéria Morato, esteve na portaria da Refinaria Gabriel Passos (REGAP), em Betim – cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte – convocando os trabalhadores para a Greve Geral. “Não vamos permitir a entrega das nossas riquezas. Privatização mata! Estamos firmes em defesa do pré-sal para a educação! Rumo à greve geral! Para encerrar o mês de maio com chave de ouro, dia 30 será maior que o 15. E no dia 14 de junho o Brasil vai parar”, disse ela.

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