O embaixador da Venezuela na Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou na tarde desta quarta-feira em Nova York que a nova empreitada golpista liderada por Juan Guaidó contra o governo Maduro foi derrotada. Leopoldo López, outro líder de extrema direita que fugiu da cadeia para participar da iniciativa, está refugiado na embaixada da Espanha.
Questionado sobre se Guaidó será preso, o embaixador disse que não saberia explicar quais são os planos militares sob o comando de Maduro, mas que era ‘óbvio’ que Guaidó cometeu um crime contra o país. “Está aí para todo mundo ver”, que ele agiu “em nome de potências estrangeiras”, disse o embaixador, se referindo ao apoio dos Estados Unidos ao lacaio Guaidó, que foi orientado por Washington a se autoproclamar presidente.
Venezuelanos concentram-se em Miraflores contra tentativa de golpe
Conforme informações divulgandos pela Prensa Latina, forças revolucionárias venezuelanas concentraram-se nesta quarta-feira (30) nas proximidades da sede do Governo, no Palácio Miraflores, em rejeição à tentativa de golpe de Estado impulsionado por um setor da oposição nacional, de extrema direita, durante a madrugada.
Desta forma, o povo responde à convocação do presidente da Assembleia Nacional Constituinte (ANC), Diosdado Cabelo, que chamou a defender a legitimidade do mandato de Nicolás Maduro ante os ataques da direita venezuelana e da administração dos Estados Unidos.
O dirigente político recusou ante a multidão estas ações ao mesmo tempo que assegurou que a oposição jamais voltaria a tomar o poder.
Por sua vez, a vice-presidenta do país sul-americano, Delcy Rodríguez, destacou que os ‘traidores e fascistas nunca torcerão o destino de liberdade que tem marcado Venezuela’.
Em uma mensagem publicada em Twitter, Rodríguez enfatizou que a democracia bolivariana está fundada no protagonismo do povo e chamou aos venezuelanos a defender a paz e o presidente constitucional.
Cabelo destacou assim que a oposição procura um confronto entre os venezuelanos, a propósito do levantamento de um reduzido grupo de militares desertores comandados pelos líderes da extrema direita Juan Guaidó e Leopoldo López, nos arredores da base aérea La Carlota.
‘Esta é outra sabotagem da direita golpista que quer que nós mesmos nos enfrentemos’, sustentou o titular da ANC.