O próximo passo previsto na agenda de mobilização nacional liderada pelas centrais sindicais e movimentos sociais em defesa das aposentadorias e contra a proposta de reforma da Previdência do governo Bolsonaro é uma manifestação no aeroporto de Brasília na próxima terça-feira (9) com o propósito de dialogar converncer os parlamentares a votar a favor da classe trabalhadora e contra a chamada Nova Previdência.
Hoje, o cenário no Congresso Nacional não é muito farovável ao governo Bolsonaro, que não formou uma base de apoio no Parlamento e conta com apenas 93 votos a favor de sua proposta desumana; 143 deputados são contra, 79 declaram um apoio parcial, exigindo a retirada de pontos polêmicos relacionados ao BPC e aposentadorias rurais e 198 estão indecisos, pendendo para um lado ou outro, segundo o levantamento mais recente do jornal Valor.
A PEC (06/2019) demanda no mínimo 308 votos para ser aprovada, o que não será fácil. Todavia, a pressão das classes dominantes (empresários, mídia e grandes capitalistas estrangeiros) é grande e não deve ser subestimada. A mobilização da classe trabalhadora pode ser decisiva para definir a parada.
Na última quinta-feira (4) foi lançado em São Paulo o abaixo-assinado contra a reforma. O objetivo é coletar 1 milhão de assinaturas e promover uma ampla campanha de esclarecimento e conscientização sobre a proposa desumana da dupla Bolsonaro/Guedes. O 1º de Maio unificado também será focado na defesa das aposentadorias e do emprego.