As centrais sindicais darão nesta sexta-feira mais uma demonstração de unidade e disposição de luta em defesa da Previdência Pública e das aposentadorias ameaçadas pela proposta de reforma da Previdência da dupla Bolsonaro/Guedes. Em São Paulo, o Dia Nacional de Luta será encerrado com uma manifestação às 17 horas na Avenida Paulista, para a qual até a UGT, cujos dirigentes estavam reticentes em participar da luta, está mobilizando e deve marcar presença.
Pela manhã, os presidentes das centrais prometem uma entrevista coletiva à imprensa. Será em São Bernardo do Campo, às 10 horas, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos, que será também palco de um ato político após uma caminhada que terá início às 7 horas diante da Mercedes Benz e da Ford.
Serão realizados atos em cerca de 130 cidades brasileiras, entre elas todas as capitais dos estados, além do Distrito Federal. É consenso entre os dirigentes das centrais que o dia 22 será o pontapé inicial da jornada de luta em defesa da Previdência e das aposentadorias públicas, que deverá acompanhar a tramitação do projeto de reforma enviado por Jair Bolsonaro ao Congresso Nacional e culminar numa greve geral.
“Estamos construindo o caminho nesta direção”, declarou o presidente da CTB, Adilson Araújo. “Vamos trabalhar sem descanso nos próximos dias e meses para impor uma derrota ao governo de extrema direita nesta grande batalha que é vital não só para o Palácio do Planalto, que faz o jogo dos EUA e dos banqueiros, mas também e sobretudo para a classe trabalhadora brasileira, que tem muito a perder com a eventual aprovação da PEC 06/2019 (que muda as regras da Previdência)”.