“Hoje, 30 mil servidores e servidoras ocuparam as ruas de forma unitária para denunciar o retrocesso que foi imposto aos servidores e servidoras públicos com a aprovação e sanção do SampaPrev. A CTB se soma a todos e todas que hoje estão em greve pela revogação desta perversa proposta”, destacou o presidente nacional da CTB, durante fala no ato, nesta tarde de segunda (4), na porta da Prefeitura de São Paulo.
Na mesma linha, Claudete Alves, presidenta do Sindicato dos Educadores e Educadoras da Infância (Sedin), fiado à CTB, afirmou que a categoria, bem como o conjunto dos servidores e servidoras, continuará firme na luta pela revogação da Lei municipal 17.020. “O ato unitário além de representativo comprova a insatisfação dos paulistanos. A greve começou hoje e vai crescer muito. Na quinta seremos muito mais”, disse.
Lei 17.020
A Lei 17.020 foi sancionada em 27 de dezembro, após aprovação na Câmara Municipal, no meio do período de Natal. Os servidores protestaram contra a medida, que aumenta a contribuição previdenciária de 11% para 14%. E passa a valer o mesmo teto do Regime Geral de Previdência Social: R$ 5.600. A lei possibilita que a prefeitura crie um novo sistema previdenciário por capitalização para os servidores que ingressarem no funcionalismo – o Sampaprev. Para revogar a lei, é preciso que o prefeito encaminhe um novo projeto ao Legislativo.
CTB São Paulo