Na manhã deste sábado (8), o presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, participou de debate sobre a ameaça da Reforma da Previdência realizado pelo Movimento pelo Direito à Moradia (MDM), na sede da entidade na Av. Guarapiranga, em São Paulo.
Ele fez balanço dos retrocessos com o Golpe de 2016, o impacto das reformas, avaliou o resultado eleitoral e apresentou a agenda de luta ca Central para o próximo período.
“Essa reforma comete uma injustiça contro o conjunto da classe trabalhadora. Há dois anos a Anfip alerta sobre o que acontecerá ao país caso essa reforma seja aprovada. Os efeitos dessa mudança, em números, são claros: a cada 10 trabalhadores, 8 serão prejudicados! Uma situação inaceitável que levará nosso país ao caos”, externou Adilson durante sua apresentação.
Ele lembrou que o trabalhador e trabalhadora rural, que começam mais cedo e realizam um trabalho que exige muito esforço físico, terá seu tempo de contribuição aumentado. “Isso não é justo. E pior eles justificam isso ao mentir dizendo que a categoria não contribui. Ela contribui sim, já o agronegócio enche as burras de dinheiro e não contribui com 1 centavo para a Seguridade Social”.
Ele também problematizou a questão da educação. “Será outro setor afetado. A fórmula para os cálculos dos benefícios vai incluir contribuições menores, para assim, baixar a média, e automaticamente os aposentados e aposentadas receberão contribuição menor”.
E completou: “Um exemplo é o do trabalhador do Serviço Público que estão prestes a se aposentar, em torno de 1 a 2 anos, terão que trabalhar entre 10 a 12 anos a mais. Essa é uma injustiça contra os que dedicaram tanto tempo de trabalho e agora poderão ser obrigados a trabalhar mais de uma década para desfrutar um direito que já haviam conquistado!”.
CTB São Paulo