Uma gestão contra o Brasil, o Estado e a classe trabalhadora. É o melhor resumo para definir a gestão ilegítima de Michel Temer. Desde maio de 2016, o Brasil se tornou um laboratório do que há de mais grotesco, um projeto que escraviza e adoece nosso povo.
A aprovação no dia 30 de agosto da terceirização sem limites pelo Supremo Tribunal Federal, que rasgou mais uma vez a nossa Constituição, e o envio da Medida Provisória (MP) 849/2018, publicada no Diário Oficial deste sábado (1º/9), que adia para 2020 o reajuste de servidoras e servidores públicos federais, até então programado para 2019, são os mais recentes ataques.
Mais uma vez somos nós, classe trabalhadora, que pagamos a conta. Agora, o trabalho escravo é legal e o servidores públicos serão ainda mais precarizados. Essas medidas confirmam que a gestão Temer não tem compromisso com o país e nem com o nosso povo.
O samba dos golpistas é de uma nota só: destruir tudo que for público, tudo que for direito e tudo que garanta o empoderamento do povo e sua participação social.
E qual a justificativa para isso? Ajuste fiscal?
Não! Com a MP, o golpista Temer está garantindo, para 2019, a flexibilidade para usar, como bem quiser, R$ 4,7 bilhões.
O tempo nos cobra coragem e muita resistência. A hora não é apenas de barrar um projeto de desmonte total, é sobretudo de destacar claramente os atores e ideologias em disputa e retomar o imaginário social garantindo a vitória de um projeto em favor da classe trabalhadora.
Dia 13 de setembro – Ato em Brasília – será mais que um dia de luta, será um dia para lutarmos contra a Emenda Constitucional 95 e contra tudo que Temer tem feito contra nós, classe trabalhadora. À luta!
João Paulo Ribeiro (JP) é secretário do Serviço Público e dos Trabalhadoras e Trabalhadores Públicos da CTB.
Os artigos publicados na seção “Opinião Classista” não refletem necessariamente a opinião da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e são de responsabilidade de cada autor.