O próximo dia 31 de agosto marca dois 2 anos do julgamento do impeachment da presidenta Dilma Rousseff que anulou os mais de 54 milhões de votos e legitimou, lamentavelmente, mais um golpe na história do Brasil.
De lá para cá, com argumentos estapafúrdios, nosso povo viu, um a um, direitos e conquistas serem anulados. A pobreza alarmante se alastra por todo canto e o sonho de uma vida melhor fica cada vez mais distante.
Desalento, desesperança e o desencanto tomam conta de nossos lares e empurram, para baixo, a estima de um povo que, por um período, ousou sonhar. É isso que está em jogo nestas eleições: ousar sonhar!
O movimento sindical, brutalmente atacado nestes dois anos, sabe mais do que nunca que o seu papel, neste momento, é fundamental. Tal como em outros momentos da história, à classe trabalhadora fica o papel de ocupar as ruas, denunciar os ataques e os patrocinadores da ruptura democrática.
Não dá mais para suportar o desmonte do Estado Nacional. A agenda ultraliberal do golpista Michel Temer está destruindo o país. O desemprego cresce de forma avassaladora, junto com ele a violência, a miséria e a exclusão social. Já são mais de 64 milhões de brasileiros no desalento, é mais da metade da população economicamente ativa.
Há quem lucre com esse desmonte. Somente os 5 maiores bancos (Bradesco, Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Santander Brasil e Caixa) abocanharam lucro líquido de R$ 21,27 bilhões de abril a junho de 2018, cifra 15,3% maior que o mesmo período do ano passado. Neste mesmo período, 4,8 milhões de brasileiros ficaram desempregados.
A hora é de lutar e resistir. A saída não será outra senão a luta incansável para garantir a 5ª vitória do povo brasileiro nas eleições de 2018. O dia 31 de Agosto deve ser mais um dia de dizer BASTA!
Vamos no corpo a corpo pedir votos aos candidatos e candidatas vinculados às lutas do povo e da classe trabalhadora. Unir à nossa luta a luta do nosso povo ocupando as ruas pela retomada do crescimento econômico, a desconcentração da riqueza e o combate às desigualdades sociais.
Adilson Araújo
Presidente Nacional da CTB