No último domingo (3), o imigrante Soumaila Sacko, de 29 anos, militante da central sindical italiana USB (União dos Sindicatos de Base) foi morto a tiros na Calábria, sul do país. A Federação Sindical Mundial (FSM) emitiu uma nota condenando o assassinato.
Leia abaixo a íntegra do comunicado:
A Federação Sindical Mundial (FSM), que representa mais de 92milhões de trabalhadores em todo o mundo, denuncia o assassinato do sindicalista Soumaila Sacko morto a tiros no último domingo (3).
Este assassinato, seguindo o de Abdel Salam em Piacenza, outro migrante trabalhador que foi morto, é tragicamente somado a uma longa série de ações racistas, xenófobas e anti-sindicais desencadeadas pelas políticas da União Europeia e o Estado burguês italiano.
Não é por acaso que o assassinato ocorreu apenas algumas horas após as declarações racistas do novo ministro italiano do Interior, M. Salvini. Desta vez, o assassinato a sangue-frio de nosso irmão aconteceu nos campos da Calábria onde mais de 4000 trabalhadores migrantes trabalham e vivem.
Mais uma vez, a FSM declara que a resposta da classe deve ser o migrante comum e trabalhadores lutarem contra o sistema capitalista que gera pobreza, guerras
e refugiados.
Como movimento internacional orientado para as classes, chamamos todos os trabalhadores migrantes a juntarem-se aos sindicatos e lutarem por um trabalho e uma vida digna. Ao mesmo tempo, apoiamos a convocação da USB para uma manifestação nacional em Roma, no dia 16 de junho.
A grande família da FSM estende suas mais sinceras condolências aos parentes, família e colegas do nosso irmão Soumaila Sacko
O Secretariado
Portal CTB